Numa altura em que se vivem dias de greve pelo Clima e em que se apela à tomada de ação efetiva em prol do ambiente, a Arfai anuncia a instalação de uma Unidade de Produção para Autoconsumo com recurso a tecnologia solar Fotovoltaica. Um pequeno grande passo no seu compromisso de também ela se assumir como uma empresa mais consciente, mais verde e sustentável.

Este é um projeto que permitirá à empresa produzir energia a partir de um recurso renovável (o sol), alimentando o sistema de autoconsumo e reduzindo assim o gasto de energia proveniente da rede elétrica pública. A Unidade agora implementada conta com 239 painéis fotovoltaicos e uma potência total de 74.09kWp. Dados técnicos que traduzidos para números reais preveem uma produção estimada de 120 000 kWh ao ano, quase metade do consumo médio anual da empresa.

“São cerca de 60.000€, um investimento que se paga a si próprio em menos de 5 anos e que nos permite continuar a produzir energia por mais 20 ou 25, ainda com uma eficiência que se pode considerar elevada. Estamos a poupar energia, o que nos permite ser mais competitivos lá fora, e ao mesmo tempo, ser mais verdes já que falamos de uma fonte de energia renovável. Os benefícios são imediatos e o retorno financeiro muito apelativo.”, explica Carla Moreira, CEO da Arfai.

CONSUMIDORES MAIS CONSCIENTES, EMPRESAS MAIS VERDES

Os consumidores estão mais exigentes. Querem saber de onde vêm os produtos que compram: como são feitos, a partir de que materiais e em que condições. Esta posição tem obrigado marcas e empresas de todo o mundo a reposicionar-se: a reduzir o impacto dos meios de produção/distribuição dos seus produtos, a investir em materiais e meios mais sustentáveis de produção, a garantir o respeito pelo comércio justo e ético, entre outros.

“Nos dias de hoje, a consciência ambiental de uma marca, de uma empresa é um fator determinante” refere Carla, demonstrando de que forma a Arfai, posicionando-se no âmbito de uma indústria tradicional procura acompanhar as tendências do consumo:

“Até aqui já tratávamos e reciclávamos toda nossa água, reaproveitando milhares de litros de água através da nossa ETAR. Acredito que é neste caminho que devemos continuar, não só pelo futuro do nosso produto no mercado, como pelo nosso planeta.”